Os detectores de fumaça são aparelhos encarregados de fazer a vigilância permanente de um local. Constituem a parte sensível da instalação de detecção automática de incêndio.
São constituídos por células foto-elétricas que emitem uma corrente variável segundo o fluxo luminoso que recebem. A fumaça que precede e acompanha um incêndio faz variar o fluxo luminoso.
1. A célula é iluminada diretamente e de forma permanente por uma fonte luminosa. Quando não há qualquer fumaça na atmosfera a célula emite corrente máxima. A presença da fumaça reduz o fluxo luminoso provocando a queda na corrente e acionamento do alarme.
2. A célula, ao contrário, é montada de forma a não receber diretamente o fluxo da fonte luminosa. Em caso de atmosfera clara ela não emite qualquer corrente. Se a fumaça atravessa o fluxo luminoso, suas partículas são iluminadas. A iluminação assim criada e difundida impressiona a célula foto-elétrica e aciona o alarme.
Os detectores de célula foto-elétrica não são convenientes, evidentemente, para atmosferas que contenham pós em suspensão ou emissão de vapores. São reservados a risco de fogo incubado ou de evolução lenta, mas que emitem suficiente quantidade de fumaça, por exemplo: depósito de materiais têxteis ou de papéis, etc.